Afinal, Mourinho tinha razão. O treinador do Barcelona Frank Rikjard pressionou mesmo o árbitro Anders Frisk durante o intervalo. Mas, José Mourinho já foi castigado, pois não pôde assistir ao Chelsea-B Munique.
Admirável é o relatório do jogo ter sido entrege pelo árbitro sueco à comissão da UEFA - antes das vinte e quatro horas regulamentadas após ter terminado o jogo, como lhe é exigido - e o silêncio ter-se mantido.
É ainda mais curioso, no dia 14 de Março, o site da UEFA ter vindo a público manifestar a solidariedade com os árbitros, condenando a pressão que existe sobre os mesmos.
Em exclusivo, um jornal inglês vem hoje divulgar o conteúdo do relatório do jogo. Nele consta a descrição da abordagem do treinador do Barcelona ao árbitro - no túnel de entrada para o balneário da equipa da arbitragem - ao intervalo, e que segundo Anders Frisk, Frank Rikjard o terá abordado com alguma veemência, criticando a sua actuação na primeira parte do jogo. O árbitro sueco considera a altura e o local para essa abordagem inapropriados. O pior de tudo foi a UEFA não ter vindo a público esclarecer a verdade, sabendo que José Mourinho seria castigado pela sua atitude especulativa relativamente aos acontecimentos que agora se fazem saber e não ter feito nada.
Afinal que função terá este organismo até agora tão credibilizado do nosso futebol?
Ceder a interesses?
Ficam ainda muitas coisas para esclarecer. Veremos!
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