O QUE ME VIER À CABEÇA.



Os tagarelas são os mais discretos de todos os homens: falam, falam, e não dizem nada... D.Houdedot

sábado, março 26, 2005

Boa Páscoa


Nada de abusos...

Be(m)fica ou mal...


Benfica faz jogo psicológico com Giovanni Trapattoni e anuncia inesperadamente a não renovação com o técnico para a próxima época, publica hoje em exclusivo o jn no seu suplemento de desporto. Parece-me um pouco arriscado, tal é a ganância benfiquista. O Sr. "Trapalhone" pode agora decidir: uma questão de orgulho ou integridade e bom senso.

Os dirigentes benfiquistas dizem que o treinador italiano está longe de satisfazer e se enquadrar na tradição do clube da águia. Mas... Tradição já não é o que era! Nove anos já indiciam novas tradições. Aguardemos!

quinta-feira, março 17, 2005

O nosso Poder

A propósito das últimas especulações sobre o que irá fazer o Governo para suportar as Scuts, o DN lança uma série de quadros comparativos que nos posiciona favoravelmente abaixo da média num quadro da UE a quinze. O preço que pagamos pelo gasóleo é inferior a países como a França, Austria ou a Irlanda.
Não fossem os nossos míseros 376 euros aproximadamente de ordenado mínimo, desiludir-nos automáticamente.

quarta-feira, março 16, 2005

Há So(l e) Ares que fazem muito mal...

Mário Soares diz hoje:

"Hoje, 60% dos portugueses são de esquerda."

Eu ri-me. É claro. Não! Não fiquei chateado, mas é claro que me rí...

E ainda!

"Todos os que afirmam que actualmente em política não há distinção entre esquerda e direita, são maioritariamente de direita."

Claramente! As renovações ideológicas partidárias têm pertencido deliberadamente à direita!
Quem ousaria contrariar tal constatação... Pois!

Outra:

Sobre o actual Governo - "Um partido de Salvação Nacional."
A salvação de Portugal? Enfim, já nos habituámos. Haja paciência.
A posição do eleitorado nas últimas legislativas ficou claramente demarcada quanto à sua intenção. Os portugueses estavam fartos de tanto compromisso forjado.
Pois o Dr. Mário Soares afirma hoje à comunicação social que 60% do eleitorado Português pertence à esquerda.
Será que se baseou nos resultados eleitorais últimos? Ou alguma sondagem pós eleitoral terá feito com que o avozinho tenha dito tal barbaridade.
Os comentários deveriam ser prudentes e expectantes, mas convenhamos que ouvir comentários desta natureza numa altura em que o “menino” governo ainda choca com os obstáculos da casa, não será assim tão prudente.

Camilo Castelo Branco

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Há precisamente 180 anos nascia em Lisboa a 16 de Março de 1825, Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, na freguesia dos Mártires, num prédio da Rua da Rosa, actualmente com os nºs 5 a 13 em Lisboa. Faleceu a 16 de Junho de 1890 em V. N. de Famalicão.
Foi seguramente o primeiro escritor profissional português. Embora seja um escritor da segunda metade do século XIX, a verdade é que muitas das suas novelas reflectem o clima social, político e mental da primeira metade — época extremamente conturbada, a nível político, e marcada por profundas transformações de natureza social. As condicionantes estéticas da sua época, os circuitos editoriais, a sociologia e psicologia do seu público e a sua própria personalidade impuseram à sua obra novelística características fortemente românticas. No entanto, a sua longa permanência de quase meio século na vida literária, e a sua dependência financeira da escrita, levaram-no, talvez a contragosto, a tentar acompanhar a evolução ideológica do seu tempo. Daí que o mais romântico dos nossos escritores nos apareça, quase no fim da vida, a ensaiar uma escrita realista e até naturalista.
Aqui fica a recordação da efeméride. recordando ainda que passaram já 115 anos após a sua morte.

quinta-feira, março 10, 2005

"Homo Mediatis"

"…Blá blá, Santana Lopes…".

Comentário ou frase do dia de um jornal diário.


“…Pedro Santana Lopes… blá blá…!”

Ibidem

"Santana Lopes não tem condições para apagar um percurso recente feito de cumplicidades que já não existem. Perderá, com pública justificação, as eleições autárquicas de Outubro".

Raul Vaz

Diário de Notícias e Público (a repetir a frase dita), 9-03-2005


Muito se fala de Santana Lopes!

Todos os dias há uma nova face de Santana Lopes. Um novo rumo, uma nova especulação do que fará e o que pode ou não fazer, se deve ou não fazer, se é insensato ou politicamente correcto tomar esta medida ou assumir certo cargo, se deve abandonar ou manter, se fez bem ou mal. Se conseguirá ou não ganhar as próximas autárquicas tendo em conta o seu regresso a Lisboa.
Candidatar-se-á a Belém? Será legítimo voltar à Câmara Municipal de Lisboa? Se o é, e é-o, pelo menos a lei contempla-o, então, a culpa é da lei. (Miguel Sousa Tavares “in Jornal da Noite TVI”).
Levam o comentário político à exaustão. Usam do percurso político de um indivíduo e tratam de conjecturar tudo e mais alguma coisa sobre o seu destino como se de videntes ou cartomantes se tratassem. E o curioso é que todos dão previsões tão desencontradas como as que estamos habituados a ouvir dos diferentes videntes e adivinhadores.
Um: “Eu acho que vai voltar à anterior autarquia…”; Outro: “eu acho que ele não devia voltar à vida política”; Aqueloutro: “Santana será candidato a Presidente da República, como sempre ambicionou…”. Tanto sociólogo camuflado, tanta especulação, tantos reprovadores e interessados. Em quê?
Será que o simples comentário político e o jornalismo na sua pura essência já não se praticam? Vamos lá a acordar meus senhores. Isto já parecem as televisões em disputa pelos “reality shows”. Será que se um diário não trouxer comentários fresquinhos sobre a vida privada ou não privada de Santana Lopes, pelo menos frescos na forma porque no conteúdo já estamos fartos de os ler repetidamente, já não é uma edição que se preze?
Alguns jornalistas e comentadores andam a prever demais! Tão críticos e delatores que talvez lhes devêssemos apontar alguns erros. Eu refiro-me aos ortográficos e de sintaxe, pois os das suas carreiras profissionais e outros pessoais, esses não nos dizem respeito.

quinta-feira, março 03, 2005

U2 vs. YOU TO want to win money

“Bilhetes que rendem bilhetes.”

Confesso que fiquei perplexo ao ver tamanha adesão à FNAC a partir do dia 25 de Fevereiro. Aqui há gato! Gatos não havia, mas havia bilhetes que só puderam ser adquiridos por alguns gatos.
Podiam ser adquiridos por 54 euros, os mais baratos, é claro, apenas com acesso à relva e à bancada de topo. A 81 euros, já se podem ver os meninos mais de perto na bancada inferior. Para os mais exigentes há que desembolsar 67 euros. Para aqueles que realmente gostam e apreciam os U2 há que pagar um pouco mais.
POIS! Os preços normais não são para os fãs…
Agora essa!
É para os fanáticos. Aqueles que, mais do que gostam e admiram, tiram proveitos.
São os novos leiloeiros da net.
Que desespero se via na cara daqueles fãs que dormiram ao relento na ânsia de um bilhetinho.
Quanto não vale um bilhetinho a triplicar ou a quadruplicar por uma noite sem dormir?
Já se vendem a 1500 euros. Que descalabro!
Enfim, será sempre assim.